A Lei de Murphy é um ditado popular da cultura ocidental que afirma que “se existe a possibilidade de algo dar errado, com certeza vai dar errado na pior maneira possível, na pior momento possível e com a maior proporção possivel”. A Lei de Murphy é comumente citada (ou abreviada) como "Se algo pode dar errado, dará!".
A história por trás da Lei de Murphy
Em 1949, na Base da Força Aérea de Edwards na Califórnia, oficiais conduziam os testes do projeto MX981 para determinar de uma vez por todas quantos Gs (a força da gravidade) um ser humano poderia suportar. Eles acreditavam que suas descobertas poderiam ser aplicadas a futuros designs de aviões.
A equipe usou um trenó foguete chamado "Gee Whiz" para simular a força de uma colisão aérea. O trenó andou a mais de 320 km/h em um trilho de 800 metros, chegando a uma brusca parada em menos de um segundo. O problema era que, para descobrir quanta força uma pessoa aguentaria, a equipe precisava de uma pessoa de verdade para fazer o experimento.
O capitão Edward A. Murphy Jr. era engenheiro aerospacial da Força Aérea norte-americana que também participava desses testes e sugeriu um conjunto de sensores que poderiam ser presos às cintas que poderiam prender uma pessoa ao trenó-foguete. Os sensores eram capazes de medir a quantidade exata de força G aplicada quando o trenó-foguete fazia a parada súbita, tornando os dados mais confiáveis.
O primeiro teste depois que Murphy prendeu seus sensores nas cintas produziu uma leitura igual a zero, pois todos os sensores haviam sido conectados de forma incorreta. Para cada sensor, havia duas maneiras de fazer a conexão e cada um deles foi instalado de maneira incorreta.
Quando Murphy descobriu o erro, resmungou alguma coisa sobre o técnico, que foi supostamente responsabilizado pelo estrago. Murphy disse algo como "se há duas formas de fazer alguma coisa e uma delas vai resultar em um desastre, é assim que ele vai fazer".
O teste obteve sucesso, mais tarde. Durante uma conferência de imprensa, John Paul Stapp, que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy, e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e conseqüente catástrofe. Bastou isso para a “Lei de Murphy” começar a aparecer em publicações aerospaciais e, logo depois, caiu na cultura popular tendo inclusive sido transformada em livro nos anos 70.
Murphy faleceu em 1990, mas deixou eternizado que falhas, desvios, desconformidades, acidentes, incidentes, tragédias e mal súbitos são possíveis de acontecer e que por isso devemos cada vez mais nos preocupar em adotar medidas de prevenção de maneira planejada e efetiva.
Fonte pesquisada: http://pessoas.hsw.uol.com.br/lei-de-murphy1.htm