Bonsai significa literalmente “árvore em bandeja” e se caracteriza por árvores em tamanho miniatura. Quando bem cuidado, um bonsai pode viver muitos séculos sem que sua aparência sofra mudanças muito drásticas, o que pode dificultar saber sua idade exata.
Especialistas experientes em bonsai conseguem fazer uma estimativa da idade de um bonsai, através do estudo das espécies, diâmetro, casca do tronco, etc. Mas essa estimativa pode ser subjetiva ou mesmo tendenciosa, e por esta razão pode oferecer dados errados.
Por outro lado, técnicas científicas podem fornecer dados mais precisos, mas demandam mais tempo, dinheiro além de que podem prejudicar as árvores de bonsai por causa dos cortes feitos no tronco para a contagem dos anéis.
Muitos cultivadores e colecionadores de bonsai possuem registros ou documentos a respeito da origem dos árvores, mas eles nem sempre querem mostrar. Por esse motivo, muitos bonsai antigos estão espalhados em jardins japoneses tradicionais ou em outros locais não acessíveis ao grande público.
Devido à falta de informações concretas, torna-se complicado nomear um bonsai como o mais antigo do mundo. O que podemos fazer é nos basear nos bonsais que temos o conhecimento de sua idade, apesar de estarmos cientes de que pode existir a possibilidade de existir bonsais ainda mais velhos.
Porém, segundo estudiosos no assunto, o bonsai mais antigo do mundo não está no Japão e sim na Europa, mais especificamente no Crespi Bonsai Museum , em Milão na Itália. Estima-se que tenha cerca de 1.000 anos de idade.
Incrível, não é? Trata-se de um
bonsai-Ogata de 3.10 metros de altura e 2.80 metros de largura. Ele foi comprado e enviado para a Itália em 1986 por Luigi Crespi, que exibiu a árvore no Euroflora Fair em Genova e recebeu inclusive o prêmio “honra”, dado por um júri de especialistas internacionais.
Este bonsai foi estilizado por muitas gerações de mestres chineses, em seguida, pelo mestre japonês Shotaro Kawahara. Agora, é cuidado por Luigi Crespi e Alberto Lavazza. Tornou-se uma grande atração no Crespi Bonsai Museum, ao lado de outros bonsais de outros mestres japoneses famosos.
Alguns desses mestres são Kato, Kawamoto, Kawahara e Ogasawara, e entre os bonsais estão espécies raras como um Acer palmatum ‘Kashima’, um Juniperus chinensis antigo, um Pinus parviflora e um Taxus cuspidata trazido do Monte Ishizuchi. A decoração inclui um jardim japonês impressionante, com lagos de carpas, pedras de visualização e Kotos (lanternas de pedra).
Alguns desses mestres são Kato, Kawamoto, Kawahara e Ogasawara, e entre os bonsais estão espécies raras como um Acer palmatum ‘Kashima’, um Juniperus chinensis antigo, um Pinus parviflora e um Taxus cuspidata trazido do Monte Ishizuchi. A decoração inclui um jardim japonês impressionante, com lagos de carpas, pedras de visualização e Kotos (lanternas de pedra).
Fonte: http://www.japaoemfoco.com/